segunda-feira, 3 de junho de 2013

Tempo na Europa

Mau tempo na Europa Central já matou pelo menos oito pessoas
 
Milhares de pessoas na Áustria, República Checa, Alemanha e Suíça receberam esta segunda-feira nova ordem para abandonar as suas casas, por causa das inundações e outros riscos associados às cheias históricas que invadiram vastas áreas do centro da Europa, fazendo pelo menos oito mortos e dezenas de desaparecidos.
Com milhares de edifícios inundados, auto-estradas submersas, a rede eléctrica em baixa, centenas de indústrias paradas e os transportes públicos paralisados, começam a faltar os adjectivos para qualificar a situação na Europa Central, onde o efeito acumulado de dias de chuvas torrenciais, que provocaram a enchente dos rios e alguns desmoronamentos, tem vindo a ser descrito como “dramático” e “catastrófico”.O Governo da República Checa decretou o estado de emergência e mobilizou o Exército para auxiliar as operações da protecção civil. O centro histórico da capital, Praga, classificado como património da humanidade pela Unesco, permanecia ameaçado pela água, apesar das barreiras erigidas na véspera. A cidade estava praticamente sitiada, com o metropolitano encerrado, os monumentos desertos e as escolas fechadas. No norte e leste do país, várias localidades foram evacuadas, com cerca de 3000 pessoas transferidas para centros de acolhimento.
Na Alemanha, a situação mais grave registou-se na cidade de Passau, na confluência dos rios Danúbio, Inn e Ilz, onde o nível das águas, que já tinha ultrapassado o máximo histórico da cheia de 1954, continua a subir. Grande parte da cidade estava inacessível, e equipas de emergência procuravam retirar de barco os últimos residentes das áreas submersas. “A situação é muito dramática”, disse o porta-voz do gabinete de crise, Herbert Zillinger, à Associated Press.
Os serviços meteorológicos austríacos dizem que a chuva dos últimos dois dias correspondeu à precipitação acumulada de dois meses. O Tirol, o estado de Vorarlberg e a região de Pinsgau foram declaradas “zona de desastre”.
 
Fonte: Publico.pt

 






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